sábado, 1 de maio de 2010

PELA GRAÇA SOIS SALVO....

Por: Rev. Alcindo Almeida

"Pela graça (pelo favor imerecido por parte de Deus) fostes salvos, por meio da fé. e isso não vem de vós, é dom de Deus: não vem das obras (ou merecimentos) para que ninguém se glorie (se encha de orgulho). Pois somos criaturas dele, criados em Cristo Jesus para as boas obras que Deus já antes tinha preparado para que nelas andássemos". (Ef. 2: 8, 9)


Deus tem uma aliança conosco. Aliança que jamais é rompida, anulada, terminada. Mesmo que nós falhemos para com Deus no cumprimento dela, ele não acaba. Sabem porquê? Por causa de uma palavra chamada de graça. Mas, o que é graça?

Graça pode ser definida "como o favor eterno e totalmente gratuito de Deus manifestado na concessão de bênçãos espirituais e ternas às criaturas culpadas e indignas. A graça é a concessão de favores a quem não tem mérito próprio, e pelos quais não se exige compensação alguma da parte do homem". Graça é Deus dar ao pecador aquilo que ele não merece, ou seja, a salvação. Graça é favor imerecido dado por Deus. Quando Deus é bondoso, ele revela a sua bondade que chamamos de graça. Não podemos esquecer de que esta graça só é dada para aqueles que Deus amou de maneira especial. Ela não é manifestada a humanidade toda no sentido de salvação. Ela é somente para os escolhidos de Deus.

É exatamente por causa desta graça especial que Deus não rompe conosco, não cessa a sua aliança. Esta graça que é eterna foi idealizada antes de ser manifesta aos homens. Ela foi proposta antes de ser comunicada a eles (II Tm. 1:9). Esta graça que é soberana, que reina, por isso encontramos o texto de Hb. 4:16 " o trono da graça" é dada para que sejamos escolhidos por Deus (Rom. 11:5-6); para que sejamos regenerados (Gl. 1:6; I Pe. 3:7); para que sejamos santificados ( I Pe. 5:10); para que entremos na glória de Deus ( I Pe. 5:10); para que sejamos edificados pela Palavra de Deus (Atos 14:3; 20:32); para que recebamos consolação e socorro ( II Ts. 2:16-7; Hb. 4:16). E para que por fim nós glorifiquemos ao Senhor Jesus (II Ts. 1:12).

Esta graça abundante de Deus, deve nos levar a uma vida mais próxima, a uma vida mais comprometida com ele. A uma vida de maior louvor por sua bondade em nos salvar sem haver absolutamente nenhum mérito em nós. Louvado seja o nome do Senhor por esta graça tão especial em nossa vida !


http://www.ipb.org.br/estudos_biblicos/index.php3?id=5

6 comentários:

  1. Pelagianos X Calvinistas.

    Segundo os Canonês de Dort:

    REJEIÇÃO DE ERROS
    Tendo explicado a doutrina ortodoxa de eleição e reprovação, o Sínodo rejeita os seguintes erros:
    Erro 1 ‑ A vontade de Deus para salvar aqueles que crerem e perseverarem na fé e na obediência da fé é o decreto inteiro e total da eleição para a salvação. Nada mais sobre este decreto foi revelado na Palavra de Deus.
    Refutação ‑ Este erro engana aos simples e claramente contradiz a Escritura. Ela testifica não apenas que Deus salvará aqueles que crêem mas também que escolheu pessoas específicas desde a eternidade. Nesta vida ele dará a esses eleitos a fé em Cristo e a perseverança, que ele não dá a outros; como está escrito: Manifestei o teu nome aos homens que me deste do mundo (Jo 17.6).
    ...e creram todos os que haviam sido destinados para a vida eterna (At 13.48), ... como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele ... (Ef 1.4).
    Erro 2 ‑ Há vários tipos de eleição divina para a vida eterna. Uma é geral e indefinida, e outra é particular e definida. Esta última eleição ou é incompleta, revogável, não‑decisiva e condicional, ou é completa, irrevogável, decisiva e absoluta. Do mesmo modo, há uma eleição para a fé e outra para a salvação. Portanto a eleição pode ser para a fé justificante, sem ser decisiva para a salvação.
    Refutação ‑ Isto é uma invenção da mente humana, sem nenhuma base na Escritura. Essa invenção corrompe a doutrina da eleição e quebra a corrente de ouro da nossa salvação. E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou (Rm 8.30).

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  2. Erro 3 ‑ 0 bom propósito de Deus do qual a Escritura fala na doutrina da eleição não significa que ele escolheu certas pessoas e não outras, mas que ele, dentre todas as condições possíveis (inclusive as obras da lei), ou seja, dentre todas as possibilidades, escolheu como condição de salvação o ato de fé, que é, de si mesmo, sem mérito, e a obediência imperfeita da fé. Na sua graça ele a considera como obediência perfeita e digna da recompensa da vida eterna.
    Refutação ‑ Este erro perigoso invalida o bom propósito de Deus e o mérito de Cristo, e desvia as pessoas, por questões inúteis, da verdade da justificação graciosa e da simplicidade da Escritura. Ele acusa de falsidade esta declaração do apóstolo: ... que nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos eternos (2 Tm 1.9).
    Erro 4 ‑ A eleição para a fé depende das seguintes condições prévias: o homem deve fazer uso adequado da luz da natureza e deve ser piedoso, humilde, submisso e qualificado para a vida eterna.
    Refutação ‑ Assim parece que a eleição depende destas coisas. Isto tem o sabor do ensinamento de Pelágio* e está em conflito com o ensino do apóstolo em Efésios 2.3‑9: ... entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo ‑pela graça sois salvos e juntamente com ele nos ressuscitou e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus; para mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza da sua graça e bondade para conosco em Cristo Jesus, Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.

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  3. Erro 4 ‑ A eleição para a fé depende das seguintes condições prévias: o homem deve fazer uso adequado da luz da natureza e deve ser piedoso, humilde, submisso e qualificado para a vida eterna.
    Refutação ‑ Assim parece que a eleição depende destas coisas. Isto tem o sabor do ensinamento de Pelágio* e está em conflito com o ensino do apóstolo em Efésios 2.3‑9: ... entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo ‑pela graça sois salvos e juntamente com ele nos ressuscitou e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus; para mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza da sua graça e bondade para conosco em Cristo Jesus, Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.
    Erro 5 - A eleição incompleta e não‑definida de certas pessoas para a salvação se baseou nisto:
    Deus previu que elas começariam a crer, se converteriam, viveriam em santidade e piedade, e que até continuariam nisto por algum tempo. Eleição completa e definitiva de pessoas, porém,

    ocorreu porque Deus previa que elas perseverariam em fé, conver­são, santidade e piedade até o fim. Isto é, constitui a dignidade graciosa e evangélica pela qual a pessoa que é escolhida é mais digna que outra que não é escolhida. Conseqüentemente a fé, a obediência de fé, a piedade e a perseverança não são frutos da imutável eleição para glória. São condições e causas previamente requeridas e previstas como cumpridas naqueles que serão eleitos completamente. Só com base nestas condições ocorre a eleição imutável para a glória

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  4. Refutação ‑ Este erro está em conflito com toda a Escritura que repete constantemente para nossos ouvidos e corações, estas e semelhantes afirmações: a eleição não [se dá] por obras mas por aquele que chama... (Rm 9. 11), ... e creram todos os que haviam sido destinados para a vida eterna; (At 13.48) ... nos escolheu nele antes da fundação do mundo para sermos santos e irrepreensíveis perante ele... (Ef 1.4); não fôstes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros... (Jo 15. 16); ... se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça (Rm 11. 6). Nisto consiste o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou, e enviou o seu filho... (Mo 4. 10).
    Erro 6 ‑ Nem toda eleição para a salvação é imutável. Alguns dos eleitos podem perder‑se e de fato se perdem eternamente, não obstante qualquer decreto de Deus.
    Refutação ‑ Este erro grosseiro faz Deus mutável, destrói o conforto dos crentes quanto à constância de sua eleição e contradiz a Escritura: os eleitos não podem ser enganados (Mt 24.24). E a vontade de quem me enviou é esta: que nenhum eu perca de todos os que me deu... (Jo 6.39); E aos que predestinou a esses também chamou; e aos que chamou a esses justificou; e aos que justificou a esses também glorificou (Rm 8.30).
    Erro 7 ‑ Nesta vida não há fruto, consciência ou certeza da eleição imutável para a glória, exceto a certeza que depende de uma condição mutável e incerta.
    Refutação ‑ Falar acerca de uma certeza incerta é não apenas absurdo mas também contrário à experiência dos santos. Sentindo sua eleição, eles se regozijam junto com o apóstolo e glorificam este beneficio de Deus (cf. Ef 1. 12). Conforme o mandamento de Cristo eles se regozijam junto com os discípulos por seus nomes estarem escritos nos céus (Lc 10.20). Eles colocam a consciência de sua eleição contra os dardos inflamados das tentações do dia­bo, quando perguntam: Quem intentará acusação contra os elei­tos de Deus? (Rm 8.33).
    http://www.webservos.com.br/fcg/forum_posts.asp?TID=1122

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  5. Todo e qualquer esforço humano no sentido de obter a salvção é inútil aos olhos de Deus, nosso estado depois do pecado e de "morte", ora um morto não tem reação nenhuma a menos que alguém lhe dê a vida, e foi exatamente o que Cristo fez "Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados".."Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom (presente) de Deus;"

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  6. Obg pela visita ao GRAÇA PLENA. Parabens pelo blog, Deus o abençoe e volte sempre.

    Joelson Gomes
    http://gracaplena.blogspot.com

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